Um TBT Especial
- Miriam Vicente

- 14 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Era final de tarde de outono em Paris, para nós nordestinos, ainda muito frio. Após andar o dia todo eu só pensava em uma sopinha para aquecer.
Para minha decepção, no cardápio só tinha sopa de cebola, não suportava cebolas!
Mas, pedi a descrição ao garçom: “Caldo de cebola com torradas e queijo” – Imaginei a “nossa “sopa de batatas com cebola e um pratinho com torradas.
A minha decepção ao ver o prato com rodelas de cebola e o pão afundado na sopa foi tão grande que meu sobrinho disse: “Tia, tua cara diante de um prato tão bonito deve ser registrada!”
Apesar da decepção, eu tomei a sopa e, para a minha surpresa, estava uma delícia!
Assim é a vida: Nem sempre nossas expectativas são atendidas e, às vezes julgamos e/ou condenamos pessoas e situações baseados em nossas experiências anteriores sem dar-lhes a oportunidade de mostrar a que vieram.
Trabalhei minha vida toda como Gestora de RH e, quando perdi o emprego aos 53 anos, no auge da maturidade profissional, sem me imaginar fazendo outra coisa, pois “Ser RH” estava tatuado na alma, descobri que eu era uma “50+” e o “mercado” é implacável com esses profissionais: Muitos elogios ao meu currículo e trajetória profissional, excelentes referências e frases como: “Chega uma hora que até os Coach precisam de um Coach para direcionar sua carreira”, “Nosso Mercado é muito preconceituoso”.
Assim como a Sopa de Cebolas Francesa, a Psicologia Clínica se atravessou no meu caminho através da Psicoterapia EMDR (dessensibilização e reprocessamento de traumas).
Uma abordagem terapêutica que ajuda você a superar experiências dolorosas do passado e reprogramar seu cérebro para seguir em frente com maior bem-estar e qualidade de vida.
Graças à insistência da Adineide Nolasco, a quem serei eternamente agradecida, e ao trabalho como Coach de Executivos que preparou o terreno para que ela encontrasse solo fértil, eu, que sempre torci o nariz para a Clínica, resolvi dar-me uma chance.
Qual não foi a minha surpresa ao ver a minha identificação com a Área e o entusiasmo ao perceber, pelos excelentes resultados dos meus clientes, que a clínica também é desenvolvimento.
Agora você, conta aí: Para o que você tem torcido o nariz?
Quantas oportunidades você tem deixado escapar sem sequer parar para ver o que é realmente? Sem ao menos experimentar?
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